Eletroterapia

Fisioterapia com estimulação elétrica dói? Como funciona?

Eletroterapia: Como funciona?

A técnica de eletroterapia, geralmente utilizada pela eletrofisioterapia, consiste na aplicação de correntes elétricas de baixa intensidade diretamente na região afetada ou em tratamento.

O procedimento é bastante utilizado em pacientes com lesões musculares, em pós-cirúrgico ou no tratamento e acompanhamento de algumas patologias.

O emprego de técnicas de eletroestimulação tem o objetivo de otimizar a terapia, aliando os recursos em busca da melhoria do quadro da pessoa. De modo geral, as correntes agem estimulando respostas mais intensas ou mais aceleradas dos tecidos.

Continue lendo o artigo para saber mais sobre terapias fisioterápicas com correntes elétricas, como funcionam e quando são indicadas.

Eletroterapia: Como Funciona?

O que é eletroterapia?

As eletroterapias partem do princípio de que os aparelhos não são apenas um recurso, mas sim um agente físico cuja energia gera consequências nos tecidos cutâneos, subcutâneos e musculares.

Esses tratamentos, portanto, funcionam por meio da aplicação de energias térmicas, luminosas, mecânicas e/ou eletromagnéticas, com o intuito de promover um tratamento fisioterápico ou estético.

Grosso modo, a corrente elétrica é criada pelo fluxo de partículas minúsculas, chamadas de elétrons, processo que resulta também no que conhecemos como eletricidade. Podemos pensar esse mecanismo como o fluxo de um rio formado por partículas elétricas, que flui por meio de um objeto ou substância condutora.

Existem diversos tipos de correntes elétricas e, quando utilizadas em contexto terapêutico, elas costumam ser aplicadas de forma controlada e segura sobre a pele. Esse procedimento é normalmente realizado com o auxílio de eletrodos, que funcionam como “pontos de contato” para a eletricidade atinja os tecidos.

Quando devidamente aplicada por um profissional especializado, essas correntes elétricas podem ter efeitos benéficos, ajudando a estimular a circulação sanguínea, melhorando a oxigenação dos tecidos e influenciando a atividade elétrica natural das células musculares e nervosas.

Como consequência, pacientes relatam o alívio da dor, aceleração no processo de recuperação de lesões musculares, potencialização do fortalecimento muscular, entre outros benefícios terapêuticos amplamente explorados em pesquisas.

Eletroterapia: Como funciona?

Para que serve?

Com aplicações que remontam ao Egito Antigo, quando eram utilizados peixes-elétricos no tratamento de dor, a eletroterapia só passou a ser sistematicamente pesquisada com o advento da pilha elétrica. A invenção permitiu o surgimento de equipamentos capazes de emitir correntes elétricas contantes e mais facilmente controláveis.

Entre as indicações e aplicações da eletrofisioterapia estão:

  • Controle e diminuição da dor, melhorando o movimento;
  • Auxílio na redução do acúmulo de líquidos e inchaço (edemas);
  • Relaxamento muscular;
  • Diminuição de contraturas musculares;
  • Auxílio na regeneração dos tecidos moles: age no estímulo dos tecidos e fibras colágenas;
  • Estímulo na cicatrização óssea em fraturas;
  • Melhora no desempenho muscular.

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Eletroterapia: Como funciona?

Contraindicações

Apesar de simples e geralmente indolor, o uso de eletricidade no corpo humano requer cuidados. Além disso, algumas condições podem tornar esse tipo de terapia inviável para o(a) paciente. Confira algumas das principais contraindicações nos tratamentos com eletroterapia:

  • Lesões de pele ou sensibilidade aumentada na área de aplicação dos eletrodos;
  • Musculatura cansada, não sendo indicada a aplicação dessa terapia após exercícios intensos ou prolongados;
  • Suspeita ou diagnóstico de epilepsia, tumor, trombose e problemas cardíacos;
  • Região torácica, evitando que a corrente elétrica interfira no ritmo cardíaco;
  • Pessoas portadoras de marca-passo cardíaco ou cerebral;
  • Aplicação na região abdominal em pessoas com suspeita de gestação;
  • Pacientes com algum tipo de infecção;
  • Presença de metais, como aparelhos de fonoaudiologia, implantes dentários, aparelhos ortodônticos, pinos e placas.

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Eletroterapia: Como funciona?

Fonte: Minuto Saudável